Trump e Big Techs Fazem Aliança: A Nova Face do Governo dos Estados Unidos

Trump e Big Techs: Segundo a matéria de Leandro Prazeres, da BBC News Brasil, a cerimônia de posse de Donald Trump, realizada na segunda-feira (20/01), refletiu com clareza os novos rumos do governo dos Estados Unidos.

Nomes Presentes no Evento Trump e Big Techs

Na ocasião, estavam na mesma fileira nomes de peso da tecnologia. Entre eles, Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Elon Musk (X) e Tim Cook (Apple). Ou seja, grandes líderes do setor estavam diretamente ligados à posse.

Big Techs Apoiam Trump

Empresas avaliadas em trilhões de dólares manifestaram apoio a Donald Trump. Além disso, defendem muitas de suas ideias, principalmente no que diz respeito à não regulamentação das redes sociais — uma pauta que atende diretamente aos seus interesses.

Qual o Impacto Dessa Aliança no Brasil?

O Brasil, que já mantém uma relação delicada com algumas dessas big techs, pode ver essa aliança como um sinal de desconforto. De acordo com o colunista da BBC News Brasil, essa situação pode gerar novos desafios diplomáticos e econômicos.

Liberdade de Expressão em Foco

De um lado, temos o líder da maior potência econômica e militar do mundo. Do outro, as maiores empresas de tecnologia. Dessa forma, ambas se unem em defesa da liberdade de expressão, criando um bloco de influência global.

As Primeiras Medidas de Trump

Nos primeiros dias de governo, Trump assinou ordens executivas polêmicas. Por exemplo, uma delas adiou por 75 dias a proibição ao TikTok nos EUA. Além disso, ele assinou a ordem “Restaurando a Liberdade de Expressão e Acabando com a Censura Federal”.

Essa medida determina que funcionários do governo evitem qualquer ato que restrinja esse direito. Ademais, o procurador-geral deverá investigar ações do governo anterior (Joe Biden) que possam ter violado essa diretriz.

A Posição do Brasil

Por outro lado, o governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF), defendem a regulamentação das redes sociais. Eles argumentam que o ambiente virtual está sujeito a abusos e pode ser usado como meio para disseminar extremismo.

Nesse sentido, especialistas ouvidos pela BBC acreditam que essa postura pode gerar tensões com a atual administração dos EUA e com executivos das big techs. No entanto, não há indícios de que o governo brasileiro ou o STF pretendam mudar de posicionamento.

Conclusão

Quase cinco meses após o início do novo governo Trump, as divergências entre Brasil e Estados Unidos ainda são evidentes. Portanto, essas diferenças continuam sendo destaque em entrevistas, posicionamentos públicos e debates sobre os interesses distintos das duas nações.

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